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Uma vez que eu estou no Brasil, senti-me quase que no dever de provar algo nacional.
Eu sempre tive em mente que o vinho brasileiro não era bom, devido muito mais ao custo preço/benefício do que pela qualidade em si. Chegou a horade comprovar.
Entrei numa bela casa de vinhos, num belo shopping centre. O rapaz, muito simpático e prestativo, parecia desesperado por me ajudar - o que eu permiti. Disse-lhe que queria provar um bom nacional! Como todo bom vendedor, ele veio com os topo de linha, que eu educadamente recusei. Procurava algo honesto, como honestos são os vinhos argentinos e chilenos na faixa de 40 a 50 reais (15 a 20 euros). Ele nos apresentou um Elos 2007, de Lídio Carraro que degustei na casa de meus pais, em São Caetano do Sul, SP, Brasil.
O vinho:
Elos 2007, produzido por Lidio Carraro em Terras de Encruzilhada do Sul, Bento Gonçalves, Brasil. Tem 13% de álcool e é feito das uvas Malbec e Cabernet Sauvignon, sem informar a proporção. Custou-me R$65 (€25).
No olho:
A cor não estava muito clara. Sugeria ser um amarelo-acastanhado profundo, mas na verdade estava um pouco brumoso, quase atijolado.
No nariz:
O aroma estava um tanto impuro, sem muita definição. De intensidade média, apresentava notas sutis de amoras, framboesa e um pouco de compota cozida de frutas vermelhas.
Na boca:
Seco e de média acidez, poucos taninos e corpo médio. No paladar pouca fruta (amoras, geléia) e vegetais (repolho, asparagus).
Conclusão:
Poderia ser um vinho bom, beirando a fronteira do médio, mas levando em consideração o preço, classifico ele como médio, beirando a fronteira do bom. Um vinho aceitável. EM-78/100.
Uma vez que eu estou no Brasil, senti-me quase que no dever de provar algo nacional.
Eu sempre tive em mente que o vinho brasileiro não era bom, devido muito mais ao custo preço/benefício do que pela qualidade em si. Chegou a horade comprovar.
Entrei numa bela casa de vinhos, num belo shopping centre. O rapaz, muito simpático e prestativo, parecia desesperado por me ajudar - o que eu permiti. Disse-lhe que queria provar um bom nacional! Como todo bom vendedor, ele veio com os topo de linha, que eu educadamente recusei. Procurava algo honesto, como honestos são os vinhos argentinos e chilenos na faixa de 40 a 50 reais (15 a 20 euros). Ele nos apresentou um Elos 2007, de Lídio Carraro que degustei na casa de meus pais, em São Caetano do Sul, SP, Brasil.
O vinho:
Elos 2007, produzido por Lidio Carraro em Terras de Encruzilhada do Sul, Bento Gonçalves, Brasil. Tem 13% de álcool e é feito das uvas Malbec e Cabernet Sauvignon, sem informar a proporção. Custou-me R$65 (€25).
No olho:
A cor não estava muito clara. Sugeria ser um amarelo-acastanhado profundo, mas na verdade estava um pouco brumoso, quase atijolado.
No nariz:
O aroma estava um tanto impuro, sem muita definição. De intensidade média, apresentava notas sutis de amoras, framboesa e um pouco de compota cozida de frutas vermelhas.
Na boca:
Seco e de média acidez, poucos taninos e corpo médio. No paladar pouca fruta (amoras, geléia) e vegetais (repolho, asparagus).
Conclusão:
Poderia ser um vinho bom, beirando a fronteira do médio, mas levando em consideração o preço, classifico ele como médio, beirando a fronteira do bom. Um vinho aceitável. EM-78/100.
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